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Vanessa Brunt
Publicado em 12 de junho de 2018 às 06:54
- Atualizado há 2 anos
Criada pelo brasileiro Mike Krieger, juntamente com o americano Kevin Systrom, em 2010 – e depois comprada pelo Facebook, em 2012, por 1 bilhão de dólares –, a segunda maior rede social do mundo possui em média 800 milhões de usuários ativos. O Brasil ocupa o segundo lugar dos países que mais utilizam o Instagram, perdendo apenas para os EUA com os seus mais de 60 milhões de usuários. Apesar de não ter superado, ainda, a quantidade de cadastrados do Facebook, a plataforma é a que gera o maior engajamento dos usuários em todo o mundo. Com o seu poder de fazer usuários abandonarem outras redes sociais, como o próprio Face, o Instagram foi transformado em uma 'colcha de retalhos’ de várias outras redes. Primeiro, veio a ferramenta Direct, que pôde ser vista como uma substituta do próprio chat do Facebook. Após, chegaram os Stories, substituindo o (quase) falecido Snapchat. Com as atualizações constantes, a praticidade e a pluraridade da plataforma, o Instagram cresceu, consequentemente, como o ambiente preferido do planeta para a atuação do marketing digital. TER UM SITE AINDA É PRECISO? "Não tenho dinheiro para pagar por um site profissional", essa poderia ser uma fala para justificar a procrastinação de um negócio há alguns anos atrás. Hoje, não mais. O poeta Fafeth, criador do projeto Poesia de Post, estava aguardando ‘o momento’ ideal para tirar do papel todo o seu planejamento de criação de uma loja. “Os leitores pediam bastante por roupas, canecas e outros produtos com trechos e frases”, conta, lembrando da época em que pensava em um site profissional como primeiro passo. A loja @usepoesiadepost conta apenas com o Instagram como plataforma de vendas e divulgação (Fotos: Reprodução do Instagram) A diretora de arte, Bruna Leite, que desde o início esteve no projeto de poesias com o noivo, abraçou a ideia e concretizou o nascimento da loja @usepoesiadepost, mas com um toque diferente. “Nos tocamos que não precisaríamos de um site, já que o Instagram hoje pode servir como vitrine e portfólio para diferentes negócios. A rede acaba sendo substituta de lojas físicas e, até, de outros tipos virtuais de comunicação”, conta a publicitária, afirmando, após, que ela e o sócio ainda pretendem criar um endereço na web como mais um suporte. “Hoje fazemos todas as nossas vendas através do Direct. Colocamos os preços nas legendas e marcamos pontos de encontro para entregar os produtos aos clientes”, conta Bruna. “É algo muito visual e rápido. Você consegue entender uma vasta gama de informações em apenas uma imagem e uma curta legenda. O Instagram hoje, por esses aspectos velozes, é a rede social que melhor ilustra a nova geração e, por isso, creio que faça tanto sucesso”, explica a microempreendedora. A maquiadora Narcisa Góes, especialista em pele negra há 6 anos, ilustra, hoje, aqueles que vivem apenas com o seu negócio divulgado no Instagram. “É a única plataforma que utilizo e tem dado mais certo do que em qualquer outra. Antigamente, usava só o Facebook”, relata, constatando que, se antes chegava a lucrar entre R$ 1.5000 e R$ 2.000 sem o Instagram, hoje, com ele, ganha em torno de R$ 7.000. “E isso é o mínimo que tiro hoje por mês”, afirma. O profissional em marketing digital, Marcelo Antonioli, alerta para a importância dos sites ainda atualmente (Foto: Reprodução do Instagram) O profissional em Marketing e Negócios Digitais, Marcelo Antonioli (@marcelo.antonioli), alerta, porém, para a importância contínua dos sites para a criação de uma marca. “É fato que hoje o Instagram trouxe essa noção de ‘existência’ e, até, de credibilidade das coisas, que antes eram aspectos conseguidos apenas com um site de domínio próprio. Para acreditar que uma empresa era séria, ela precisava ter ser www na internet. Hoje, é possível que um cliente acredite na seriedade apenas por acessar o Instagram e reparar na organização e engajamento do perfil”, pontua, antes de trazer os alertas.“Mas, existem dois pontos importantes a serem lembrados: o primeiro é que ter um site pode atrair outros clientes para você, já que ferramentas de busca, como o Google, mostram muito mais dos endereços do que perfis do Instagram. Se alguém buscar por algum tema semelhante, pode acabar encontrando sua loja enquanto navega na web. Outra questão é: e se o Instagram acabar amanhã? Nunca sabemos o que pode acontecer com essas redes, visto que tantas outras do passado já foram substituídas", alerta Marcelo Antonioli, profissional em marketing digital. "Além disso, um perfil em rede social pode ser hackeado com mais facilidade ou pode ser tirado do ar por N motivos em algum momento. O seu site é muito mais ‘seu’ e, assim, a segurança e o controle acaba sendo muito maior. Mas, claro, se não puder começar um site profissional, com domínio próprio e todos os quesitos, é melhor começar pelo Instagram, que dá toda a base para uma divulgação ampla”, conclui Antonili, que agrega uma lista de clientes mais satisfeitos após a utilização do Instagram como plataforma principal. A psicóloga Ludmila Garcia alcançou um número de atendimentos 20 vezes maior após começar a utilizar o Instagram como ferramenta profissional (Foto: Reprodução do Instagram) PARA ALÉM DAS LOJAS “Não é só de lojas que falamos ao pensar no Instagram como ferramenta de divulgação. É de qualquer marca”, afirma o profissional ao lembrar do caso de Ludmila Garcia (@psi_ludgarcia), psicóloga e sua cliente, que alcançou um número de atendimentos 20 vezes maior ao utilizar a rede social para divulgação profissional. Com emissão de dicas e fotos da vida mental e física mais saudável, a psicológica conta, hoje, com 12,7 mil seguidores. A rede, que teve um crescimento atual de 300% em relação a 2014, quando alcançou 200 milhões de usuários, vinha ganhando 100 milhões de usuários por ano. Mas, entre 2016 e 2017, a marca superou os 200 milhões. E o aumento na taxa de crescimento anual deve continuar, já que o Instagram esperar atingir 1 bilhão de usuários esse ano. Em todo o mundo, o Instagram soma mais de 8 milhões de perfis comerciais, contra 1,6 milhão que existia em 2016. Uma pesquisa realizada pela Revista eMarketer, especializada em marketing digital afirma que cerca de 70,7% dos negócios nos Estados Unidos incluíram o Instagram em sua estratégia de Marketing Digital em 2017. No ano anterior, 48,8% dos negócios norte-americanos utilizavam a rede, o que representa um crescimento de quase 22 pontos percentuais. Esses números também representam uma superioridade quando comparado com outras redes sociais. O Twitter, por exemplo, possui 67,2% das empresas e o Linkedin apenas 57%. O designer e especialista em Identidade de Marcas, Fábio Kerk, teve uma queda nos números das curtidas que recebe, mas teve, ao mesmo tempo, um aumento de engajamento (Foto: Reprodução do Instagram) SEGUIDORES = MUITO POUCO Além do crescimento no número de usuários ser um atrativo, muitas empresas decidiram investir na rede de compartilhamento de fotos e vídeos em virtude do lançamento do Instagram Empresas, que disponibiliza informações de contato, dados para análise de desempenho e possibilidade de criar anúncios, facilitada pela integração com o Facebook. Em meio a tantas possibilidades dadas pela plataforma, 80% dos usuários interagem com, pelo menos, um perfil comercial. Segundo o mesmo relatório de dados, 60% desses usuários descobriram um novo produto ou serviço no Instagram e 30% deles efetuaram alguma compra. A rede social também mostrou ser um importante canal para crescimento de sites e e-commerces, isso porque mais de 120 milhões de usuários visitaram um site ou entraram em contato com uma empresa/marca através de outros meios, como telefone, mensagem ou e-mail. Apesar dos números chamativos, o designer Fábio Kerk (@fabiokerk), também cliente de Marcelo Antonioli, chama a atenção para o fato de que, a quantidade de seguidores não quer dizer muita coisa atualmente.“Se antes eu tinha 200 curtidas em uma foto e quase nenhum comentário – ou comentários mais superficiais, como ‘que lindo’ e ‘que legal’ –, hoje tenho 100 curtidas por foto, mas recebo uma quantidade maior de comentários ou, no mínimo, uma qualidade maior neles. Mais clientes me procuram e indagam questões a partir dos comentários, assim como acabam me chamando mais no Direct após uma foto postada. Isso conta muito mais”, afirma Fábio Kerk, especialista em Identidade Visual.“Fábio está falando sobre engajamento na rede, que se trata da influência que aquele perfil tem perante seu público. Um perfil pode ter 50 mil seguidores e ter o ‘poder’ de realmente atingir apenas mil – ou menos. Quanto mais comentários e compartilhamentos, mais aquele ig está atingindo o engajamento”, afirma Marcelo Antonioli, lembrando que quanto mais os seguidores comentarem, curtirem e interagirem das diversas formas com as publicações, mais as fotos do usuário vão voltando a aparecer para esses outros perfis.
NOVA FERRAMENTA ESPECÍFICA PARA QUEM QUER VENDER Além das diversas ferramentas, o Instagram liberou, no final do mês passado, mais uma novidade. A afirmação pode parecer algo costumeiro, só que, pela primeira vez, ela foi específica apenas para as empresas que vendem produtos na rede social. A ferramenta só é liberada para aqueles que tornam o seu perfil como comercial no Instagram: para isso, basta criar uma página no Facebook e vinculá-la. A nova possibilidade trata de um botão com a opção “Comprar agora”, recurso que permite fazer compras diretamente nos posts. A nova função permite que empresas com perfis comerciais marquem até cinco produtos por post em somente uma imagem. Com isso, os usuários podem tocar em cada item para ver mais informações, como preços, podendo, assim, realizar a compra de uma forma mais fácil e rápida. A função já pode ser usada no Brasil, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido — antes, ferramenta estava disponível apenas nos Estados Unidos.Com dicas de todos os empreendedores e profissionais entrevistados para esta matéria, o CORREIO fez um TOP 10 com ideias fundamentais sobre como utilizar o Instagram para ‘bombar’ a sua marca. Confira:
1. Crie um nome que ajude sua marca a ser encontrada nas buscas
No momento da criação do seu '@', misture o nome da sua marca com o tema ao qual ela é relacionada. Exemplo: se o nome da empresa é Gentiliza e ela trabalha com temáticas voltadas a decoração, crie o @gentilezadecor ou crie o @gentileza e coloque Decorações (ou Gentileza Decorações) no nome da descrição do seu perfil. “Na hora de buscar por ‘decoração’, a pessoa vai encontrar o seu perfil nas opções, mesmo se a palavra ‘decor’ não estiver no seu @. O nome que vem na descrição do perfil também faz com o seu ig apareça nesses momentos”, conta Marcelo Antonioli, profissional em Marketing e Negócios Digitais.
2. Crie a identidade visual da sua marca
Para além dos importantes fatores da criação de um slogan e de uma fonte que firme a sua marca, o Instagram trouxe um novo quesito referente à identidade visual, que é identificada dentro de cada foto postada no ig. Para criar tal identidade nas fotografias, procure por um filtro e por estilos de imagens que possam ser padronizados no seu perfil, fazendo com que os usuários reconheçam que as imagens são suas antes mesmo de olhar o '@'. Débora Alcântara, curitibana que criou a marca Tudo Orna (@tudoorna), e que, após, formulou mais de três marcas no Instagram com as suas duas irmãs, utiliza o ‘perfil organizado’ focando na paleta de cores. “Nossa identidade visual fica mais visível quando abrem o nosso perfil, já que organizamos com intervalos de cores. Se postamos uma foto mais azulada, por exemplo, vamos postar uma com tons azuis logo depois e, assim, se a próxima for rosa, outra rosada virá logo após...“, conta, em um vídeo no YouTube.Mas essa não é a única maneira de manter o ‘feed organizado’. “Isso pode atrapalhar, porque você pode perder o timming de algum conteúdo e acabar postando muito ‘depois’, perdendo a ideia de tempo real ou de uma dica que não seja tão atemporal. É bacana focar mais em filtros específicos e em formas de tirar a foto, como, por exemplo: deixando sempre o fundo desfocado ou utilizando um estilo vintage que se torne a marca do seu perfil. Ter um tema principal para as imagens é importante também: como um enfoque em mostrar os produtos com um fundo que seja sempre na natureza, por exemplo”, aconselha o profissional em Identidade Visual Fábio Kerk.3. Descrição do perfil
Deixe claro para o usuário exatamente o que você faz, logo de cara, na descrição da sua 'bio'. Para a criação do mini texto, pense sempre em responder a seguinte pergunta: Como eu, como marca, posso ajudar o usuário que está visitando o meu perfil? “Loja de decoração que ajuda a sua mudança a ser sinônimo de organização”: esse seria um exemplo de descrição, já que qualquer cliente que esteja se sentindo afobado em meio a uma mudança, será cativado, assim como qualquer outro pode sentir, ao menos, que a loja tem um propósito focado em colaborar, personalizar e organizar.
4. O segredo das legendas
Preocupe-se em colocar legendas que possam educar, entreter e/ou inspirar. Boas legendas podem fazer com que os seus seguidores fiquem mais tempo nas suas imagens, o que pode acabar causando um interesse antes não percebido em algum produto, já que, atualmente, cada foto do Instagram ganha, apenas, em torno de um segundo de visualização. O quesito é de suma importância, também, porque caso você não tenha o costume de utilizar legendas, quando realmente precisar de um conteúdo textual para chamar a atenção dos seus seguidores, eles sequer lerão. Logo, é fundamental sempre buscar responder, nas suas legendas, 'como posso solucionar algo pra esse usuário?'. Além de preços e informações básicas, tente encaixar dicas que mostrem seu conhecimento profissional na área. Isso, além de tudo, vai aumentar a confiança do seu cliente na sua marca.
5. Utilize hastags
A sua empresa ainda não tem uma hashtag própria? Então, corre! Uma postagem com hashtag têm 12,6% mais engajamento do que aquelas que não possuem nenhuma. Além disso, 70% das hashtags da rede estão ligadas a um negócio. O recurso é uma forma de descobrir, organizar, otimizar e publicitar o conteúdo de uma marca. Além da sua própria hastag, é importante utilizar outras que tenham relação com o conteúdo da imagem postada e da sua marca. Isso ajuda para que usuários que estejam acessando as hastags conhecidas, descubram a sua empresa. Por exemplo: se você publicar uma foto de um alimento, é interessante a utilização de hastags como: #food, #comida, #restaurante e por aí vai. É importante lembrar, com isso que, apesar de ser a rede social com a maior taxa de engajamento, o Instagram lida com sobrecarga de postagens. São mais de 95 milhões de fotos compartilhadas no Instagram diariamente. Assim, para evitar que suas publicações entrem para essa estatística de fotos 'escondidas', você já sabe que com uma hashtag o engajamento da sua publicação irá ter um bom aumento. Você sabia que dá para colocar até 38 menções? Mas, calma! O ideal, de acordo com pesquisas recentes, é ter 11 hashtags, já que números maiores podem acabar poluindo e a postagem e 'cheiro a desespero'.
6. Marque sua localização
Posts com localização obtém 79% a mais de engajamento do que aqueles que não mencionam onde a foto foi tirada. Para não parecer algo tão aleatório, uma dica é tirar fotos de produtos com paisagens no fundo, por exemplo – divulgando o local da paisagem com a localização. Outra dica é postar o seu conteúdo, principalmente, em dias de semana, já que são as datas que os usuários mais interagem. Sobre o tipo de conteúdo para o feed, prefira as fotos, já que fotos geram 36% mais curtidas do que vídeos. Mas, atenção: não deixe de postar vídeos. Segundo a mesma pesquisa da eMarketer, o consumo de vídeos aumentou 40% e a tendência é que esse formato represente 75% do volume de dados de todos os sites até 2020.
7. Utilize o Stories
O Stories, atualmente, pode gerar mais visualizações do que as fotos do seu próprio feed, já que o Instagram prossegue não emitindo as últimas imagens de cada perfil para todos os seguidores de cada perfil. A ferramenta costuma chegar a atingir 300 milhões de usuários ativos por dia. Aline da Silva, 20, criou o @baduspart para mostrar a sua arte com tipografias e encadernação artesanal e, hoje, o seu lucro cresceu em 100% com a utilização do Instagram. A artista afirma que percebe a separação de grupos atualmente na plataforma.“Tem ‘a galera do Stories’, que mal olha o feed, mas saem indo de um Stories pro outro; e tem a galera que olha as fotos, acompanha o feed e pouco olha o Stories. Se você não produz para os dois, perde público, que pode nem lembrar mais da sua existência e para de seguir seu perfil em algum momento”, constata a artista.Aline ainda pontua a crença de que o Stories amplia a confiança do público na marca. “Ao ver os bastidores das produções, por exemplo, o cliente fica mais confiante. É bacana postar também Stories com clientes satisfeitos e momentos assim. Essa proximidade, de poder visualizar os rostos dos donos da marca, ajuda muito para que o cliente crie um laço mais difícil de quebrar. Hoje, com a noção de consumo consciente, é muito importante”, conclui.
8. Seja amigável no Direct
Um print compartilhado pode ajudar uma empresa a crescer (pelo bom atendimento) ou pode, ainda, detoná-la em segundos. É importante tratar bem até aqueles clientes que possam estar falando absurdos, já que qualquer forma de tratamento diferente, pode acarretar em um print distorcido, que capte somente uma parte solta do diálogo. Por outro lado, rápidos, criativos, bem-humorados e educados feedbacks podem gerar prints que circulem 'por aí' fazem a boa imagem da marca.
9. Faça parcerias com outras marcas, digitais influencers e pessoas em geral
Seja com influencers digitais ou com qualquer cliente, o impacto de uma parceria, no Instagram, é muito maior do que em outras redes. É importante frisar que, apesar das postagens já não aparecerem para todos os seguidores de um perfil, o Instagram permite que posts sejam encontrados em navegações aleatórias muito mais do que costuma ocorrer em outras redes. Uma postagem sobre a marca, por exemplo, pode cair em uma hastag muito conhecida ou, ainda, em uma postagem que apareça como indicada para vários outros perfis em diferentes buscas.
10. Impulsione postagens pelo Gerenciador de Anúncios
Boa parte dos empreendedores que utilizam o Instagram como plataforma de venda, aposta nas chamadas postagens patrocinadas, ampliando, assim, o alcance do seu produto. Para criar uma postagem patrocinada, o empreendedor paga uma taxa (que ele mesmo pode selecionar) e, após, a sua postagem (também escolhida a dedo por ele) é disseminada para todos os que o seguem e para mais uma gama de outras pessoas. De acordo com pesquisa realizada pela empresa Klear, especialista em análises de mídia social, os posts patrocinados no Instagram geraram aproximadamente 1 bilhão de dólares somente em 2017. Não é difícil perceber que postagens patrocinadas diversas aparecem em meio a qualquer feed comum. O sucesso delas é devido não somente aos alcances, mas às possibilidades de personalizar cada impulsionamento. Nos posts patrocinados existe a possibilidade de escolher a localização e a quantidade exata do público que deseja alcançar, por exemplo. Mas, é preciso ficar atento para não cair no risco de impulsionamentos falsos. A forma mais concreta e segura para realizar o patrocínio, de acordo com Marcelo Antonioli, é utilizando o Gerenciador de Negócios do Facebook, que é por onde é possível, de fato, impulsionar postagens do Instagram. Pollyana Arruda, 34, criou a @costa.brasilis para vender roupas praianas e teve um alcance considerável após impulsionar as postagens, mesmo que com um investimento inicial pequeno: “Para exemplificar, iniciamos a nossa operação como MEI (microempreendedor individual) e em pouco mais de um ano, passamos a ser ME (microempresa), em razão do aumento do faturamento. Tudo graças ao Instagram. Inicialmente, nossa conta do Instagram só tinha publicações não pagas, mas, pensando em incrementar o lucro, começamos a investir R$ 1 por dia nos posts. Após esse investimento, aumentamos o faturamento em 40% no primeiro ano e 25% no segundo, isso porque ainda não exploramos todas as nossas opções dentro da rede, nem focamos em outras ferramentas, por enquanto”, conta a microempreendedora.